O empresário Patrick Burnett, presidente do InoveBanco e ex-líder do Lide Inovação, foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de utilizar uma fintech para conduzir operações milionárias de lavagem de dinheiro. O esquema envolvia transações com imóveis e veículos de luxo, além de instituições financeiras que, alegadamente, deixaram de relatar movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A prisão de Burnett aconteceu no âmbito da “Operação Concierge”, que investiga fintechs não autorizadas pelo Banco Central (BC) oferecendo serviços bancários, como contas e transferências. Essas fintechs operavam por meio de instituições reguladas, como o BS2 e a Adiq, possibilitando a movimentação de grandes somas sem o devido monitoramento. De acordo com a investigação, o InoveBanco movimentou cerca de R$ 7 bilhões desde sua fundação em 2019.
Uma das táticas utilizadas no esquema envolvia “contas gráficas”, que não são abertas em nome dos verdadeiros titulares, permitindo que os envolvidos escondessem bens e evitassem bloqueios judiciais. A Receita Federal detectou transações com veículos de luxo que indicavam superfaturamento — uma prática comum em casos de lavagem de dinheiro. Também foram identificadas operações imobiliárias suspeitas, onde imóveis eram adquiridos por valores bem abaixo do mercado e revendidos posteriormente por quantias inflacionadas.
Aedi Cordeiro, contador envolvido no esquema, foi identificado como gestor de várias fintechs clandestinas, incluindo o T10 Bank, que supostamente mantinha vínculos com o crime organizado. As investigações sugerem que instituições como o BS2 podem ter omitido informações cruciais sobre essas transações do Coaf, facilitando a continuidade das operações ilegais.
A defesa de Patrick Burnett e do InoveBanco afirma que a empresa e seu proprietário sempre agiram de forma ética e estão colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos. O BS2, por sua vez, nega qualquer envolvimento com as irregularidades e afirma ter encerrado os serviços para o InoveBanco assim que tomou conhecimento das suspeitas.
A Operação Concierge, que resultou na prisão de 14 suspeitos, visa expor como essas fintechs clandestinas estavam sendo usadas para movimentar bilhões em recursos ilícitos, comprometendo a integridade do sistema financeiro.
Empresário Patrick Burnett é Preso pela PF Acusado de Usar Fintech para Lavagem de Dinheiro em Esquema Bilionário
O empresário Patrick Burnett, presidente do InoveBanco e ex-líder do Lide Inovação, foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de utilizar uma fintech para conduzir operações milionárias de lavagem de dinheiro. O esquema envolvia transações com imóveis e veículos de luxo, além de instituições financeiras que, alegadamente, deixaram de relatar movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A prisão de Burnett aconteceu no âmbito da “Operação Concierge”, que investiga fintechs não autorizadas pelo Banco Central (BC) oferecendo serviços bancários, como contas e transferências. Essas fintechs operavam por meio de instituições reguladas, como o BS2 e a Adiq, possibilitando a movimentação de grandes somas sem o devido monitoramento. De acordo com a investigação, o InoveBanco movimentou cerca de R$ 7 bilhões desde sua fundação em 2019.
Uma das táticas utilizadas no esquema envolvia “contas gráficas”, que não são abertas em nome dos verdadeiros titulares, permitindo que os envolvidos escondessem bens e evitassem bloqueios judiciais. A Receita Federal detectou transações com veículos de luxo que indicavam superfaturamento — uma prática comum em casos de lavagem de dinheiro. Também foram identificadas operações imobiliárias suspeitas, onde imóveis eram adquiridos por valores bem abaixo do mercado e revendidos posteriormente por quantias inflacionadas.
Aedi Cordeiro, contador envolvido no esquema, foi identificado como gestor de várias fintechs clandestinas, incluindo o T10 Bank, que supostamente mantinha vínculos com o crime organizado. As investigações sugerem que instituições como o BS2 podem ter omitido informações cruciais sobre essas transações do Coaf, facilitando a continuidade das operações ilegais.
A defesa de Patrick Burnett e do InoveBanco afirma que a empresa e seu proprietário sempre agiram de forma ética e estão colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos. O BS2, por sua vez, nega qualquer envolvimento com as irregularidades e afirma ter encerrado os serviços para o InoveBanco assim que tomou conhecimento das suspeitas.
A Operação Concierge, que resultou na prisão de 14 suspeitos, visa expor como essas fintechs clandestinas estavam sendo usadas para movimentar bilhões em recursos ilícitos, comprometendo a integridade do sistema financeiro.
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