36 – quarta-feira, 29 de Abril de 2015
Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas Minas Gerais - Caderno 2
BIOENERGÉTICA VALE DO PARACATU S.A.
CNPJ/MF nº 08.793.343/0001-62
Senhores Acionistas,
Em cumprimento às disposições societárias e normas pertinentes, submetemos à apreciação dos
senhores o Relatório da Administração e demonstração financeira inerente às atividades desenvolvidas pela Bioenergética Vale do Paracatu S.A. “BEVAP” e “ENERVALE”, referentes ao
exercício social encerrado em 31/12/2014. Anexamos, também, para conhecimento, o Parecer dos
Auditores Independentes, elaborado pela Grant Thornton Auditores Independentes. No exercício
de 2014, as atividades da Cia. têm sido pautadas pela revisão das estratégias e dos processos
operacionais, no sentido da busca de melhor rentabilidade, lucratividade e crescimento. Estamos
focados na melhoria contínua da nossa indústria através da redução de custos buscando eficiência
e produtividade industrial, no relacionamento com nossos clientes, fornecedores e parceiros e no
reposicionamento da gestão para o cumprimento de nossas estratégias e metas traçadas. Dentre
os principais fatos relevantes do ano de 2014 destacam: i) Produção: Na safra 2014/2015 foram
Relatório da Administração
processadas 2,4 milhões de toneladas de cana de açúcar, com a produção de: 154.534.485 m3
de etanol hidratado 1.526.958 mil sacas de açúcar VHP; 274.433 Mwh de energia elétrica até o
mês de dezembro de 2014. ii) Faturamento: Faturamento líquido de 2014 R$ 269.796 milhões e
2013 R$ 315.363 milhões. iii) Despesas Operacionais: Despesas operacionais em 2014 R$ 78.708
milhões e 2013 R$ 82.465 milhões. iv) Investimento: O investimento realizado no projeto até a
data de 31/12/2014 monta em R$ 51.452 MM de Reais; v) Capital Social: O capital social da Cia.
até 31/12/2014 somou R$ 680.642 milhões de Reais, sendo que no ano de 2014 foram integralizados R$ 85.848 milhões; vi) Ebitda: Tivemos o acumulado na safra de R$ 61.695 milhões e 2013
R$ 27.611. vii) Dívida Líquida: Fechamos o ano com uma dívida líquida de R$ 823.016 milhões
e 2013 R$ 717.424. Para o ano de 2015, estimamos uma produção de 2,5 milhões de toneladas de
cana de açúcar, 151 milhões de litros de etanol hidratado, 2.260 milhões de sacas de açúcar VHP
para exportação e 320.000 MW/h de exportação de energia, considerando a compra de 110 mil
Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e de 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Controladora Consolidado
Passivo e patrimônio líquido
Controladora Consolidado
Notas
2014
2013
2013
Passivo circulante
Notas
2014
2013
2013
Empréstimos e financiamentos
15
61.936
342.270
376.876
7
6.509
7.057
7.067
Fornecedores
16
53.922
34.317
49.624
8
3.841
18.626
18.683
Salários e encargos sociais
–
17.818
3.601
8.276
10.1
58.670
60.310
61.674
Obrigações tributárias
–
656
451
511
9
34.618
16.550
37.148
Adiantamentos de clientes
18.2
13.949
5.297
5.297
18.1
–
5.338
5.338
Partes Relacionadas
–
–
4.181
4.249
11
557
594
607
Outras Contas a pagar
1.679
–
–
–
3.506
6.870
12.050
Total do passivo circulante
149.960
390.117
444.833
–
4.214
4
8
Passivo não circulante
111.916
115.349
142.575
Empréstimos e financiamentos
15 761.080
335.808
340.548
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 17
8.133
11.821
12.971
Tributos diferidos
10.2
30.019
16.032
16.032
Ativo não circulante
Partes Relacionadas
18.2
70.353
54.011
79.261
Tributos a recuperar
10.1
2.395
5.377
5.748
Obrigações tributárias
413
–
–
Tributos diferidos
10.2 200.603
137.146
137.146
Total do passivo não circulante
870.000
417.672
448.812
Partes relacionadas
18.1
65.186
64.671
1.200
Patrimônio líquido
Títulos e valores mobiliários
12
6.187
–
–
Capital social
19.1 680.642
594.794
594.794
Outros créditos
–
405
673
673
Reserva legal
–
853
853
853
274.776
207.867
144.767
Reserva de lucros
–
16.212
16.212
16.212
Investimentos
–
162.153
–
Prejuízos acumulados
– (444.271) (355.786)
(355.786)
Ativo biológico
13 283.838
–
229.965
253.436
256.073
256.073
Imobilizado
14 610.030
576.697
630.615
Adiantamento para futuro aumento de capital
8.332
–
–
Intangível
–
1.169
1.796
1.796
Patrimônio Líquido + adiantamento para futuro aumento
895.037
740.646
862.376
de capital
261.768
256.073
256.073
Ativo não circulante
1.169.813
948.513
1.007.143
Total do passivo e patrimônio líquido
1.281.728 1.063.862
1.149.718
Total do ativo
1.281.728 1.063.862
1.149.718
Ativo
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Tributos a recuperar
Estoques
Partes relacionadas
Despesas antecipadas
Adiantamentos a fornecedores de cana
Outros créditos
Ativo circulante
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os períodos ndos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Capital
Reserva
Reserva
Lucros/ (prejuízos)
Total do
Adiantamento para
Notas
social
legal
de lucros
acumulados
patrimônio líquido
futuro aumento de capital
Saldos em 30 de setembro de 2013
–
529.892
853
16.212
(213.306)
333.651
45.188
Integralização de capital
20
64.902
–
–
–
64.902
–
Prejuízo líquido do exercício
20
–
–
–
(142.480)
(142.480)
–
Adiantamentos para futuro aumento capital
20
–
–
–
–
–
(45.188)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
–
594.794
853
16.212
(355.786)
256.073
–
Integralização de capital
20
85.848
–
–
–
85.848
8.332
Prejuízo líquido do exercício
20
–
–
–
(88.485)
(88.485)
–
Saldos em 31 de dezembro de 2014
–
680.642
853
16.212
(444.271)
253.436
8.332
Total
378.839
64.902
(142.480)
(45.188)
256.073
94.180
(88.485)
261.768
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis dos períodos ndos em 31/12/2014 e 31/12/2013 (Valores em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Contexto operacional – A Bioenergética Vale do Paracatu S/A (BEVAP ou Cia.) encontra-se
melhor comparabilidade com os saldos da controladora em 31/12/2014, após a incorporação
localizada na Rodovia MG-181, KM 85 no Município de João Pinheiro, no noroeste do Estado
citada na Nota Explicativa nº 1. 2.1.2. Moeda funcional e de apresentação das demonstrações
de Minas Gerais, na Região Sudeste do Brasil, sendo que sua planta industrial está instalada no
contábeis: A moeda funcional da Cia. e de sua controlada é o real, mesma moeda de preparação
Município de João Pinheiro e os canaviais para o suprimento de matéria-prima estão localizados
e apresentação das demonstrações contábeis, individuais e consolidadas. 2.2. Principais práticas
nos Municípios de João Pinheiro, Paracatu, Unaí e Brasilândia de Minas. A Cia. é uma sociedade
contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis: 2.2.1. Reconhecimento
de capital fechado cujos acionistas são: Planova Planejamento e Construções S.A. – 30,273%;
de receita: As receitas decorrentes da venda de produtos ou mercadorias são reconhecidas quando
Cartellone do Brasil Ltda. – 26,574%; Cobra do Brasil Ltda. – 14,049%; CCI Bioenergia Ltda.
a Entidade transfere ao comprador os riscos e benefícios significativos inerentes à propriedade
– 5,913%; Goetze Lobato Engenharia Ltda. – 5,610%; Vialco Construções e Participações Ltda.
dos produtos e mercadorias e quando são prováveis que sejam gerados benefícios econômicos
– 4,195%; Jotagê Engenharia Comércio e Incorporações Ltda. – 4,000%; NF Motta Construções e
associados à transação em favor da Cia.. Os preços de venda são fixados com base em ordens
Comércio Ltda. – 3,722%; ANPE Participações Ltda. – 3,2025; SN Empreendimentos e participade compra ou contratos. Bens cujo pagamento é feito antecipadamente são registrados como
ções Ltda. – 1,124%, CBR Construtora Ltda. – 0,980% e Engepart Consultoria e Participações Ltda.
receita diferida sob o título “outros passivos” e contabilizados como receitas mediante a entrega
– 0,357%. A Cia. tem como objeto social a exploração de atividades energéticas, especialmente
de bens. 2.2.2. Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento,
o processamento da cana-de-açúcar para a produção e comércio de etanol, açúcar e cogeração
aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor
de energia elétrica a partir da biomassa da cana, bem como outras operações que integram a sua
de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa são classificadas na
cadeia produtiva. A Cia. iniciou suas atividades operacionais com a produção e comércio de etanol
categoria “Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. 2.2.3. Contas a receber de
e cogeração de energia elétrica em setembro de 2010 e de açúcar em agosto de 2011. O plano de
clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa: As contas a receber de clientes são
investimentos para o processamento de 3,2 milhões de toneladas de cana por safra foi concluído no
registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e
segundo semestre de 2011, quando da entrada em operação da fábrica de açúcar. Encontra-se em
deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa, a qual é constituída considerando-se
fase de maturação de suas atividades e investimentos e, experimentando crescimentos recorrentes
a avaliação individual dos créditos, a análise da conjuntura econômica e o histórico de perdas
no volume de produção e vendas. A Administração conta com recursos oriundos dos acionistas
registradas em exercícios anteriores por faixa de vencimento, em montante considerado suficiente
e também de linhas de financiamento no mercado financeiro e de seus fornecedores que estão
pela Administração da Cia. para cobertura de prováveis perdas na realização conforme os valores
sendo utilizados de forma a sustentar seu crescimento e assegurar a liquidação dos compromissos
demonstrados na Nota Explicativa nº 8. 2.2.4. Estoques: Avaliados ao custo médio de aquisição
quando de seus vencimentos definidos contratualmente. Objetivando equacionar os pontos citados,
ou produção, não excedendo o valor realizável líquido. As provisões para estoques de baixa
e após amplas negociações entre os agentes financeiros envolvidos e a BEVAP, foram finalizados
rotatividade ou obsoletas são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.
os entendimentos necessários e suficientes para a solução das referidas questões, inclusive quanto
O valor realizável líquido correspondente ao preço de venda no curso normal dos negócios, menos
à reestruturação empresarial sugerida ao Sindicato dos Bancos. A seguir o EBITDA da empresa
os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para realização da venda –
demonstrando a geração de caixa no período:
conforme Nota Explicativa nº 9. 2.2.5. Imobilizado: O imobilizado é registrado ao custo de
Controladora Consolidado
aquisição ou construção, acrescido, quando aplicável, de juros capitalizados durante o período de
2014
2013
2013
construção, para os casos de ativos qualificáveis, líquido de depreciação acumulada e de provisão
(=) Prejuízo antes do IRPJ e da CSLL
(139.477) (176.286)
(176.286)
para redução ao valor recuperável de ativos para os bens paralisados e sem expectativa de reutiResultado financeiro líquido
123.693
114.961
108.987
lização ou realização. A depreciação é computada pelo método linear, com base na vida útil
Depreciação
35.300
29.850
40.877
estimada de cada bem, conforme taxas demonstradas na Nota Explicativa nº 14. A vida útil
Exaustão
42.179
–
54.033
estimada e o método de depreciação são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer
EBITDA
61.386
31.476
27.611
mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. O saldo do imobilizado inclui todos
Em 01/01/2014, a Cia., após aprovação dos acionistas, incorporou ativos e passivos líquidos oriunos gastos alocáveis aos bens durante a sua fase de construção e/ ou a fase de testes pré-operaciodos do acervo incorporado da Cia. investida Rio Paracatu Agrícola e Comercial S.A. Considerando
nais dos bens. Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
que as Cias. possuem atividades semelhantes e/ ou complementares, bem como estão sob o mesmo
atividades da Cia. e suas controladas, originados de operações de arrendamento do tipo financeiro,
controle societário, os ativos líquidos foram registrados a valor de livros.
são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo no início de cada operação
A seguir, demonstramos o acervo líquido incorporado:
um ativo imobilizado e um passivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às
Ativo
01/01/2014 Passivo
01/01/2014
depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens. Um item
Caixa e Equivalentes de caixa
19 Empréstimos e Financiamentos
37.540
do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômico-futuros resulClientes
58 Partes Relacionadas
25.250
tantes do uso contínuo do ativo. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparandoAdiantamentos a fornecedores
5.649 Fornecedores
13.763
-se o produto da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do
Estoques
22.581 Obrigações Trab. e Tributárias
10.736
resultado. 2.2.6. Investimentos (demonstração contábil individual): O investimento da Cia.
Créditos Diversos
1.726 Adianto. fornecedores de cana
42
em sua controlada é contabilizado com base no método da equivalência patrimonial nas demonsImpostos a recuperar
1.368
48.386
trações contábeis individuais até 31/12/2013. Em 2014, houve a incorporação da controlada pela
Total Ativo Circulante
31.401 Total Passivo Circulante
135.717
Cia.. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada é contabiImpostos a Recuperar
341 Empréstimos e Financiamentos
14.710
lizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação
Imobilizado
54.267 Obrigações Trab. e Tributárias
821
societária na controlada. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operaAtivo biológico
265.813
ções da controlada. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da controAtivo intangível
1
lada, a Cia. reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando apliTotal Ativo não Circulante
320.422 Total Passivo não Circulante
15.531
cável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. As demonstrações contábeis da
Capital Realizado
255.533
controlada são elaboradas para o mesmo período de divulgação da Cia., ou seja, 31/12/2014 e de
Resultados Acumulados
(54.958)
2013. 2.2.7. Intangível: São representados pelos montantes pagos na aquisição de software,
Total Patrimônio Líquido
200.575
mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da
Total Ativo
351.823 Total Passivo
351.823
amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. 2.2.8. Avaliação do
2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis adotadas – 2.1.
valor recuperável de ativos (exceto ágio): A Administração revisa anualmente o valor contábil
Base de apresentação: As demonstrações contábeis consolidadas da Cia. foram elaboradas e estão
líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.
disposições da Lei das Sociedades por Ações e dos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de
Quando essas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável,
Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Administração da Cia. aprovou as informações, individuas
é constituída uma provisão para a deterioração, ajustando-se o valor contábil líquido ao valor
e consolidadas, em 10/03/2015, considerando os eventos subsequentes até esta data. 2.1.1. Base
recuperável. A Cia. não apresentou perda por impairment em nenhum dos períodos apresentados.
de consolidação das demonstrações contábeis – As demonstrações contábeis consolidadas, para
2.2.9. Tributação sobre a renda: Tributos correntes: A provisão para tributos sobre a renda
o período findo em 31/12/2014, incluem as demonstrações contábeis da Rio Paracatu Agrícola e
está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na
Comercial S.A. cuja participação era de 100%. Em 01/01/2014, a Cia. incorporou sua subsidiária
demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros
Rio Paracatu Agrícola Comercial S.A. de forma integral, portanto, os saldos da Cia. já apresentam
exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A proas operações consolidadas. A controlada era integralmente consolidada a partir da data de aquisição,
visão para imposto sobre a renda é calculada individualmente por empresa com base nas alíquosendo esta a data na qual a controladora obtém controle, e continua a ser consolidada até a data
tas vigentes no fim do exercício, sendo que, exceto pelas controladas localizadas no exterior, onde
em que esse controle deixe de existir e/ou ocorrer sua incorporação, o que ocorre em 2014. As
são observadas as alíquotas fiscais válidas para cada um dos países em que se situam essas condemonstrações contábeis consolidadas de 2013 foram elaboradas para o mesmo período de divultroladas, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido da Cia. no Brasil são
gação das demonstrações contábeis individual, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos
calculados da seguinte forma: i) Imposto de renda da pessoa jurídica: à alíquota de 15%,
os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações
acrescida da alíquota de 10% para o montante de lucro tributável que exceder o valor de R$ 240;
intragrupo, foram eliminados por completo. Uma mudança na participação sobre a controlada
ii) Contribuição social sobre o lucro líquido: à alíquota de 9%. A despesa de imposto de renda
que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no
e contribuição social correntes é calculada com base nas leis e nos normativos tributários promulpatrimônio líquido. O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes
gados na data de encerramento do exercício, de acordo com os regulamentos tributários brasileisão atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. Perdas
ros. A Administração avalia periodicamente as posições assumidas na declaração de renda com
são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo.
respeito a situações em que a regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação que
Os saldos das demonstrações contábeis consolidadas em 31/12/2013 foram apresentados para
possa ser eventualmente divergente e constitui provisões, quando adequado, com base nos valo-
toneladas de biomassa externa. Com receita liquida de R$ 393 milhões, esse valor está baseado
nas projeções e expectativas sobre o faturamento dos nossos produtos e podem sofrer mudanças
de acordo com mercado, desempenho da economia nacional e de mercado internacional. Em 2015
estaremos fortalecendo nossas estratégias e planos estruturados, com foco nos aspectos agrícolas
e eficiência de nossa indústria. Finalizando, gostaria de agradecer a colaboração especial dos
nossos funcionários, fornecedores de materiais e serviços, bem como nossos acionistas, por todo
o esforço realizado ao longo de 2014, e que continuem com o mesmo espirito de luta, entusiasmo
e confiança para que possamos alcançar de forma objetiva as metas traçadas para o ano de 2015.
João Pinheiro-MG, 30 de março de 2015.
Lodovico Trevisan Filho
Presidente
Demonstrações do Resultado para os exercícios ndos em 31 de dezembro 2014 e de 2013
(Em milhares de reais (exceto lucro/ prejuízo por ação)
Controladora Consolidado
Notas
2014
2013
2013
Receitas líquidas
20 269.796
320.141
315.363
Variação do valor justo ativo biológico
15.331
–
(40.240)
(-) Custos dos produtos vendidos e da
energia revendida
21 (222.203) (244.034)
(259.957)
Lucro/(prejuízo) bruto
62.924
76.107
15.166
(+/-) Receitas/(despesas) operacionais
Despesas comerciais
21 (12.159)
(25.751)
(25.751)
Despesas administrativas e gerais
21 (39.524)
(33.080)
(42.260)
Resultado de equivalência patrimonial
14
0
(66.847)
–
Outras receitas/(despesas)
– (27.026)
(11.755)
(14.454)
(=) Prejuízo antes do resultado financeiro
(15.784)
(61.326)
(67.299)
Resultado financeiro líquido
22 (123.693) (114.961)
(108.987)
(=) Prejuízo antes do IRPJ e da CSLL
(139.477) (176.287)
(176.286)
Imposto de renda e contribuição social – correntes –
–
–
–
Imposto de renda e contribuição social – diferidos –
50.992
33.806
33.806
(=) Prejuízo do exercício
(88.485) (142.481)
(142.480)
Quantidade de ações ordinárias integralizadas
1.532.276 1.005.309
724.753
Quantidade de ações preferenciais integralizadas
49.070
70.881
71.679
(=) Prejuízo por ação ordinária
(0,06)
(0,13)
(0,18)
(=) Prejuízo por ação preferencial
(0,06)
(0,13)
(0,18)
(=) EBITDA
27
61.695
(31.476)
27.611
Ebitda o para os exercícios ndos em 31 de dezembro 2014 e de 2013
Em milhares de reais (exceto lucro/ prejuízo por ação)
Controladora Consolidado
Notas
2014
2013
2013
(=) Prejuízo antes do IRPJ e da CSLL
(139.477) (176.287)
(176.286)
Resultado financeiro líquido
– 123.693
114.961
108.987
Depreciação
35.300
29.850
40.877
Exaustão
42.179
–
54.033
Ebitda
61.695
(31.476)
27.611
Demonstrações do Fluxo de Caixa – Método Indireto para os períodos ndos
em 31/12/2014 e de 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Controladora Consolidado
Atividades operacionais
2014
2013
2013
Prejuízo do exercício antes do IRPJ e da CSLL
(88.485) (176.287)
(176.286)
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades
geradas pelas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações
46.081
29.850
45.029
Encargos financeiros sobre empréstimos e financiamentos 141.986
79.598
86.065
Variação do valor justo do ativo biológico
–
40.240
Resultado de equivalência patrimonial
–
66.847
–
Contingências para demandas judiciais
(4.838)
2.871
3.784
Decréscimo/ (acréscimo) em ativos
Contas a receber de clientes
14.842
(12.099)
(12.151)
Tributos a recuperar
6.357
7.249
9.443
Tributos Difridos
(49.469)
Estoques
2.530
3.704
(9.842)
Despesas antecipadas
50
(46)
(47)
Adiantamentos a fornecedores de cana
8.544
35.724
21.583
Títulos e valores mobiliários
(6.187)
11.390
11.390
Investimentos
–
–
–
Outros créditos
(3.939)
3.136
5.181
Acréscimo/ (decréscimo) em passivos
Fornecedores
4.298
(9.445)
(6.296)
Salários e encargos sociais
9.542
124
3.898
Obrigações tributárias
559
194
9
Adiantamentos de clientes
8.652
(742)
(742)
Outras contas a pagar
1.679
3.939
4.007
Caixa líquido aplicado nas/(gerado pelas)
atividades operacionais
92.202
46.007
25.265
Fluxo de caixa das atividades de investimento
(Adições) do ativo biológico
(53.873)
(20.524)
(Adições) do imobilizado
(35.043)
(9.485)
(18.791)
Baixas do imobilizado
9.548
15.905
17.384
(Acréscimo)/ diminuição do intangível
627
652
654
Caixa líquido aplicado nas/(gerado pelas)
atividades de investimento
(78.741)
7.072
(21.277)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Captação de empréstimos e financiamentos
339.952
408.012
435.487
Pagamentos de empréstimos e financiamentos – principal (294.777) (389.956)
(430.307)
Pagamentos de empréstimos e financiamentos – juros
(81.569)
(51.946)
(56.846)
(36.394)
(33.890)
(51.666)
Fluxo de caixa das ativ. de financiam. com acionistas
Integralização de capital
85.848
64.902
64.902
Adiantamento para futuro aumento de capital
8.332
–
–
Partes relacionadas ativo
(58.648)
–
–
Partes relacionadas passivo
(13.157)
(81.888)
(18.562)
22.375
(16.986)
46.340
Caixa líquido (aplciado pelas)/ gerado nas
atividades de financiamento
(14.019)
(50.876)
(5.326)
Aum./(redução)/ líquido de caixa e equival. de caixa
(558)
2.204
(1.338)
Caixa e equivalentes de caixa
7.067
4.853
8.407
6.509
7.057
7.067
Aum./(redução)/ líquido de caixa e equivalentes de caixa (558)
2.204
(1.338)
res que espera pagar ao Fisco. Impostos diferidos: O imposto sobre a renda diferido (imposto
diferido) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre
os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações contábeis e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando
aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças
temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças
temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresa apresentará lucro tributável
futuro em montante suficiente para que essas diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período
de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis
para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados
pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo
seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada
período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A
mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Cia. espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar
o valor contábil desses ativos e passivos. Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados apenas quando há o direito legal de compensar o ativo fiscal corrente com o passivo fiscal
corrente e, quando eles estão relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade
fiscal e a Cia. pretende liquidar o valor líquido dos seus ativos e passivos fiscais correntes.
Impostos sobre a renda correntes e diferidos: O imposto sobre a renda corrente e diferido é
reconhecido como despesa ou receita no resultado do exercício, exceto quando estão relacionados
a itens registrados diretamente em outros resultados abrangentes ou patrimônio líquido, caso em
que os impostos também são reconhecidos diretamente em outros resultados abrangentes ou no
patrimônio líquido, ou quando eles são originados da contabilização inicial de uma combinação
de negócios. No caso de uma combinação de negócios, quando aplicável, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. Os detalhes estão divulgados na Nota
Explicativa nº 10. São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e de
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